A característica principal dos capacitores é a capacitância. A capacitância é a razão entre a quantidade de cargas elétricas no capacitor e a tensão nos seus terminais. Um capacitor de maior capacitância consegue armazenar a mesma quantidade de cargas elétricas e ter uma tensão menor que um de menor capacitância com a mesma quantidade de cargas. Matematicamente temos C = Q/V, onde C é a capacitância, Q é a quantidade de carga e V é a tensão nos terminais.

A unidade de medida da capacitância padronizada pelo SI (Sistema Internacional de Unidades) é o Farad, com o símbolo F. Um Farad é uma unidade muito grande para aplicações práticas, por isso que usamos seus submúltiplos μF (0,000001F), nF (0,000000001F) e pF (0,000000000001F).

Os capacitores são fabricados com duas placas metálicas, e um dielétrico. O dielétrico normalmente dá nome aos capacitores, como por exemplo cerâmico, poliéster, eletrolítico. O armazenamento de energia ocorre no formato de cargas elétricas, nas placas metálicas, e forma um campo elétrico no dielétrico, e de acordo com as características desse material, a capacitância aumenta. O dielétrico é responsável por que consigamos ter capacitores pequenos com altas capacitâncias.